Foi exatamente no ano de 1.900,que os moradores de uma extensa zona rural do município de Dores do Indaiá, tiveram de sepultar um dos seus vizinhos de nome Máximo Cardoso. As razões pelas quais não puderam levar o corpo para a sede municipal não são conhecidas, mas não padece dúvida que o enterramento se fez numa aprazível colina, nas proximidades do Morro do Palhano. A Sepultura abandonada no alto da colina há de Ter comovido os moradores das proximidades, pois o fato é que um cemitério logo depois foi construído alí.

Após o cemitério, uma capela consagrada a São Sebastião dava um significado mais concreto ao sentimento de solidariedade dos moradores pedidos em propriedades esparsas pelos arredores. Possível, também, que o local fosse o cruzamento forçado de vários caminhos rurais, pois ao lado da Capela alguns moradores logo se fixaram e, entre eles, até um negociante. Esta foi origem do povoado que recebeu, nos primeiros anos deste século, a denominação de “CEMITÉRIO DE ESTRELA”.

Os primeiros moradores foram: Tobias Silva, Feliciano Cardoso e José Lembi. Este último, como reza as tradições, pela boca de testemunhas oculares e ainda hoje vivas, era negociante. Mais tarde outro morador, vindo de Abadia do Pitangui para fixar-se no povoado, com o comércio e indústria de compra, beneficiamento e venda de café, liderou um Movimento em prol da troca do topônimo, que ele julgava impróprio para tal localidade.

O nome “ESTRELA DO INDAIÁ”, foi escolhido, atendendo a uma denominação antiga. Efetivamente, a colina sobre a qual se formou o próprio povoado, hoje sede do município, fazia parte da Fazenda da Estrela, de prioridade do Sr. Antônio de Sousa Fernandes que doou cerca de 80% do terreno de que se constituiu o patrimônio inicial do arraial, sendo o restante do terreno doado por Pedro Pereira dos Reis, como se observa, se um motivo sentimental levou os moradores da redondeza a um primeiro passo, o fator econômico, representada pelas máquinas de beneficiar café, determinou o desenvolvimento do núcleo inicial.

Nesses primórdios, eram cultores de café na região os senhores: Tenente Joaquim Alves, José Manuel de Araújo, Antônio Pires, Antônio de Sousa Fernandes, Cristiano Ribeiro de Sousa e Frederico Ribeiro de Sousa. Outro fator que determinou a valorização do local foi a existência de boas fazendas de criação na mesma época. Eram criadores de gado: Cândido Rodrigues Braga, Pedro de Alcântara Machado, José Jorge da Silva e Indalécio Joaquim Palhano, além de outros, em 1908, por iniciativa e prestígio de José Alves Pinto, instalava-se a agência do Correio.

A 21 de janeiro de 1910 foi criada a primeira casa de ensino com o nome de Escola Mixta, sendo o inspetor o Sr. Jeremias Caetano Júnior e a primeira professora D. Maria Argentina de Moura e Souza. Durante governo de Dr. Antônio Carlos, governador do Estado, sendo seu digno secretário da Educação Dr. Francisco Campos, em 1925, tivemos a felicidade de conseguirmos a construção sonhada do nosso Grupo Escolar Francisco Campos. Nesta época foi nomeado diretor o Sr. Leobato Tibúrcio de Almeida e as primeiras professoras foram: Da Cândida Gomes de Carvalho, Águeda Marques e Irani Andrade.

Em 1952, durante o governo do primeiro Prefeito, Sr. Joaquim Alves Belo, inaugurado o telégrafo. Aos 09 dias do mês de maio de 1949, foi fundada a Coletoria Estadual de Estrela do Indaiá, sendo o coletor o Sr. José Rosalino de Sousa. Em 05 de outubro de 1957, deu-se o desmembramento da Caixa Econômica da Coletoria Estadual, sendo o seu agente o Sr. José Ozanan de Moura. Transcorreu-se aos 11 de fevereiro de 1957, com a presença do Sr. Ricardo Fiuza de Faria, a instalação da Coletoria Federal e posse do primeiro coletor Sr. Olivier Vasconcelos Júnior, a qual atualmente não mais existe, pelo motivo do processo de reforma administrativa e atendendo aos reclames da época, fora anexa ao Posto da Receita Federal em Bom Despacho – MG.

Um dos pontos mais altos de nossa administração, foi sem dúvida nenhuma, a fundação do Ginásio Leão XIII, tendo iniciado suas aulas no ano 1956, graças aos esforços do grande batalhador, Padre Antônio Ribeiro, que exerceu o cargo de diretor até 1971. Este colégio passou a denominar Colégio Estadual de Estrela do Indaiá, após sua oficialização ao Estado de Minas Gerais, confortou a Lei no 3.261 de 11.12.64, encontrando o mesmo em progresso, possuindo o curso ginasial, normal e científico ou seja 1o e 2o graus nos termos da leis do ensino de hoje onde se prepara as futuras mestras de amanhã e os futuros homens para o orgulho de sua terra, atualmente o Colégio recebeu o nome de Escola Estadual Professor Antônio Ribeiro.

Aos dois dias do mês de novembro de 1966 inaugurava-se a Cia Telefônica de Estrela do Indaiá, com o sistema urbano, em 1971 foi ampliado com o sistema interurbano, em 1968 foi implantada nessa cidade energia da CEMIG, em 1969 foi inaugurado o serviço de água. Em 1972 foi construído o serviço de esgoto sanitário, em sua grande parte, restando somente a conclusão final para funcionamento. O Serviço de calçamento das Ruas e Avenidas foi iniciado em agosto de 1973 e continua até hoje, tendo sido construído cerca de 30.000m².

Formação Administrativa

O povoado de Estrela do Indaiá foi elevado à categoria de Distrito a 30 de agosto de 1911, pela lei estadual no 536. A instalação festiva do Distrito deu-se a 30 de maio de 1913. O Distrito era então, subordinado ao município de Dores do Indaiá, assim continuando ainda a divisão administrativa de 1948, sendo elevado à categoria de município em 27 de dezembro de 1948, pela lei estadual no 336, com dois distritos, o da sede e o de Baú de Estrela. Deu-se essa instalação a primeiro de janeiro de 1949,

HISTORIA: O povoamento das terras onde hoje se encontra a cidade de Estrela do Indaiá ocorre simultaneamente ao desenvolvimento e ocupacao da Vila de Nossa Senhora das Dores do Rio Indaiá (hoje Dores do Indaiá), uma vez que o municipio desmembrou-se deste. No local onde hoje inicia a Avenida Francisco Campos, próximo a praça da Igreja Matriz de Estrela do Indaiá, em seus primordios havia um casarão (ainda existente e passado por muitas reformas) sede de uma fazenda que com o passar dos anos passou a ser designada por seu proprietário e pelos habitantes do redor como Fazenda Estrela devido a grande quantidade de objetos nao identificados e estrelas cadentes atravessarem o ceu claro e ostensivo da região.

REFERENCIAS: Terra de gente festiva, honesta e alegre. De belas moças, festas frequentes com muita música e diversão saudável. Terra da geleia de mocotó, do doce de leite em pedaço, do queijo mineiro bem prensado, do biscoito de peta farto com café quente. Terra das empadinhas saborosas e inigualáveis.

GENTILICO: Estrelense. O estrelense é um ser do mundo, sempre a buscar o seu lugar onde quer que seja. Porém, sempre tras consigo a imensa saudade da terra que deixou no oeste mineiro. Ele se distancia, mas leva junto a mesma idéia fixa de envelhecer contemplando o Morro do Palhano, jogando conversa fora com seus conterranêos.

Existe grande concentracao de estrelenses fora da cidade de Estrela do Indaiá vivendo na capital mineira Belo Horizonte, no bairro Eldorado em Contagem, Triângulo Mineiro, no estado norte-americano de New Jersey e no Reino da Belgica.

Foram os governantes, até a época de hoje:

    1º O Intendente – José de Freitas Pacis – janeiro a março de 1949

    2º O Prefeito – Joaquim Alves Belo – 1949 a 1952

   3º O Prefeito – Fortunato José da Silva Neto – 1953 a 1954

   4º O Prefeito – Waldemar José da Silva – 1955 a 1958

   5º O Prefeito – Fortunato José da Silva Neto e Prefeito – Gercy Gomes da Silva – 1959 a 1962

   6º O Prefeito – Alvimar Augusto de Oliveira – 1963 a 1966

   7º O Prefeito – Joaquim Alves Belo – 1967 a 1970

   8º O Prefeito – Tobias José da Silva – 1971 a 1972

   9º O Prefeito – Vitório da Silva Gomes – 1973 a 1978

10º  O Prefeito – João José de Carvalho – 1979 a 1984

11º  O Prefeito – Vitório da Silva Gomes – 1985 a 1988

12º  O Prefeito – João José de Carvalho – 1989 a 1992

13º  O Prefeito – Enio Luiz de Almeida Sousa – 1993 a 1996

14º  O Prefeito – Vitório da Silva Gomes – 1997 a 2000

15º  O Prefeito – Enio Luiz de Almeida Sousa – 2001 a 2004

16º  O Prefeito – João José de Carvalho – 2005 a 2008

17º  O Prefeito - João José de Carvalho - 2009 a 2012

18º O Prefeito - Tibúrcio Délbis - 2013 a 2016.

19º O Prefeito - Hugo Geraldo Lopes - 2017 a 2020

20º O Prefeito - Wesley Daniel Ribeiro Araújo - 2020 - ...


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